30 junho 2010
16 junho 2010
o fim do papel e o novo design editorial
com o boom da Internet e das mídias digitais vi surgir n profetas do apocalipse decretando o fim de livros, revistas e jornais. passados alguns anos o "marketing verde" trouxe o argumento falacioso de que o papel era antiecológico blablabla e convenceu muita gente. eu até então fui cético quanto a essas previsões porque eu penso em como um homo sapiens se relaciona com o objeto suporte de informação no seu dia a dia e, convenhamos, ler no monitor é possível mas nem sempre confortável, sem contar que livros, revistas ou jornais podem ser levados a qualquer lugar e um laptop até então não me convencia de sua praticidade nesse sentido. a experiência de ler uma revista por exemplo é pessoal, material e com suas particularidades. é fato que o suporte da informação deixará de ser analógico para ser digital mas na prática ainda sentia falta do objeto que fosse tão fácil de usar quanto uma revista. sentia.
veio o Kindle, primeiro leitor de livros digitais, e veio o iPad, a maquininha revolucionária da Apple que todo mundo adorou odiar. independente de prós e contras é inegável a mudança de comportamento sobre a web e o consumo de informação que o iPad trouxe. um objeto leve, móvel e de uso tão intuitivo quanto uma revista. não tenho mais nenhuma dúvida de que em alguns anos todo mundo vai ter um iPad (original ou genérico) para acessar a web, ver tv ou ler revistas e jornais. o ponto é: o formato revista virtual. a Internet é uma nova mídia que não substitui as anteriores. o usuário do mundo real deseja uma experiência real: tocar a informação, pegar o jornal, a revista. o video a seguir é um experiência conceitual que ilustra o que serão os leitores digitais num futuro próximo.
o que muda na diagramação e projetos gráficos?
os "mundos" virtual e real vão se completando tornando a navegação na web tão natural e intuitiva quando folhear uma revista, mudando os paradigmas sobre projetos gráficos editoriais. agora uma "revista virtual" não se parecerá com um portal na Internet. ela continuará sendo uma revista, só que dinâmica. a arte da diagramação, as "viúvas", a massa de texto, infográficos, etc, estarão lá. o que mudará será o acréscimo da quarta dimensão. o que está morrendo, afinal, é o "visual estático" num universo onde tudo é movimento. estamos então diante de um novo modelo de trabalho para designers que não é exatamente gráfico e nem web.
enquanto eu especulava como seria o trabalho deste "novo designer" a Adobe anunciou que em breve vai lançar o Adobe Digital Publishing, software produzido em parceria com a revista Wired.
o Digital Publishing, que pode-se dizer é a evolução natural do InDesign, vai mudar a forma de diagramar para meio digital e me deixou muito empolgado com as novas possibilidades no design editorial. não vejo a hora de experimentar o novo software. para finalizar, dou o braço a torcer: eu acredito no fim do papel.
veio o Kindle, primeiro leitor de livros digitais, e veio o iPad, a maquininha revolucionária da Apple que todo mundo adorou odiar. independente de prós e contras é inegável a mudança de comportamento sobre a web e o consumo de informação que o iPad trouxe. um objeto leve, móvel e de uso tão intuitivo quanto uma revista. não tenho mais nenhuma dúvida de que em alguns anos todo mundo vai ter um iPad (original ou genérico) para acessar a web, ver tv ou ler revistas e jornais. o ponto é: o formato revista virtual. a Internet é uma nova mídia que não substitui as anteriores. o usuário do mundo real deseja uma experiência real: tocar a informação, pegar o jornal, a revista. o video a seguir é um experiência conceitual que ilustra o que serão os leitores digitais num futuro próximo.
o que muda na diagramação e projetos gráficos?
os "mundos" virtual e real vão se completando tornando a navegação na web tão natural e intuitiva quando folhear uma revista, mudando os paradigmas sobre projetos gráficos editoriais. agora uma "revista virtual" não se parecerá com um portal na Internet. ela continuará sendo uma revista, só que dinâmica. a arte da diagramação, as "viúvas", a massa de texto, infográficos, etc, estarão lá. o que mudará será o acréscimo da quarta dimensão. o que está morrendo, afinal, é o "visual estático" num universo onde tudo é movimento. estamos então diante de um novo modelo de trabalho para designers que não é exatamente gráfico e nem web.
enquanto eu especulava como seria o trabalho deste "novo designer" a Adobe anunciou que em breve vai lançar o Adobe Digital Publishing, software produzido em parceria com a revista Wired.
o Digital Publishing, que pode-se dizer é a evolução natural do InDesign, vai mudar a forma de diagramar para meio digital e me deixou muito empolgado com as novas possibilidades no design editorial. não vejo a hora de experimentar o novo software. para finalizar, dou o braço a torcer: eu acredito no fim do papel.
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