dois mil e onze foi um dos anos mais marcantes da minha carreira. foram muitos desafios, tropeços, projetos adiados e principalmente méritos alcançados. e eu gostaria de agradecer a todas as pessoas, leitores, seguidores, amigos pessoais ou profissionais, pela confiança e apoio.
muito obrigado.
em 2012 estarei online com novas idéias e outras supresas. abs, t.
20 dezembro 2011
09 novembro 2011
aprendi com Gil Grissom
uma coisa interessante sobre séries de tv é que quase sempre
explora-se com certa subjetividade o comportamento dos personagens e suas
relações na trama. normalmente os autores utilizam a trama principal como apoio
para desenvolver outra mais profunda.
uma série da qual sou fã é CSI Las Vegas. por muitas temporadas a equipe de investigadores forenses foi comandada por Gil Grissom. um personagem peculiar que diferencia a série original das suas spin off, Miami e New York. Grissom é entomologista, observador, meio surdo, procura entender o caráter das pessoas ou invéz de julga-las e acredita na ciência. vem dele a base ética e filosófica da equipe: "pessoas mentem, as evidencias não". ele é uma inspiração para seus subordinados, os deixa a vontade para fazer seu trabalho ao mesmo tempo que sabe cobrar resultados. mais que isso, seus subordinados tem vontade de solucionar o caso ou no mínimo participar da solução.
subjetivamente CSI revela muito sobre o processo de trabalho
de um criativo. perceba: o episódio começa com um cadáver (problema), a equipe
chega ao local do crime para processar o local (pesquisa, observação, coleta de
informação), volta ao laboratório para análise de resuldados e primeiras
hipóteses (rascunhos, layouts, brainstorm, criatividade), as informações são
unidas e revelarão se o corpo é uma vítima de homicídio, acidente, etc
(primeiros layouts, aprovação com cliente), finalmente chegam ao
"vilão" e fim da história (finalização, veiculação).
mas o que eu quero destacar é a maneira como Grissom conduz
sua equipe. quando chegam a crime scene
cada membro da equipe conhece seu papel, sabe como agir, tem autonomia e a atitude
de "chegar junto", querer saber, entender. tem motivação para
resolver o problema que no caso é algo muito bonito como ajudar as pessoas. o
gerente desta equipe é um líder.
outra série que me chamou atenção e foi o motivo pela qual
resolvi escrever sobre isso é The Closer. não sou fã, assisti apenas alguns
episódios e não tive vontade de ver mais. há uma tendência entre séries de
detetives a destacar o personagem principal de modo que ele é sempre um
mega-gênio que resolve tudo sozinho (as vezes atrapalhando os demais). em The
Closer a personagem principal (a "closer" do título) é Brenda Johnson,
chief da Unidade Especial de Crimes Hediondos
em Los Ângeles.
Brenda é a gênio da equipe. todos a obedecem mas
principalmente aguardam suas ordens: numa cena de crime vinte sujeitos orbitam
Brenda aguardando instruções, sem atitude, sem autonomia. aparentemente sem
as ordens da chief ficariam de braços
cruzados esperando o corpo esfriar (literalmente).
essa forma de trabalho é bem estranha porque a equipe não
trabalha pelo caso, pelo job, pelo cliente, pela qualidade. trabalha na órbita de
alguém que centraliza todas as decisões e informações sobre o caso e, é claro,
chega a solução sozinho, seja ela um mistério de assassinato ou a idéia
criativa sobre uma campanha. os outros personagens, seja por falta de vontade
própria ou pela obrigação hierárquica, não tem recursos para para dar suas
próprias sugestões não estando cientes de todos os detalhes. a esse personagem
cabe apenas fazer o que lhe pedem.
me pergunto qual é a vantagem de estar numa equipe assim. é
só pelo salário? porque portfólio você não vai estar montando quando todas as
idéias geniais vem da mesma pessoa e ficar parado aguardando as ordens também
não acrescenta ao trabalho. esse conceito fica muito bonito na tv mas é
contraproducente em matéria de design em equipe onde o problema e a solução
devem ser o grande motivador que rompe a inércia.
10 outubro 2011
Rio Samba Show
um dos trabalhos mais legais que realizei recentemente foi em parceria com a designer Juliana Nemer: a criação da identidade visual da Rio Samba Show, empresa de animação de eventos voltada para o tema carnaval e samba. bateria de escola de samba e show "das mulatas do carnaval" são a grande atração. por isso a marca deveria transmitir toda a alegria e agitação do tema.
uma característica interessante é que o carnaval é marcado pela exuberância e extravagância de seus elementos visuais (ex.: cores, confetes, serpentina, fantasias, plumas e paetês). a princípio foi um problema representar tanta coisa em um único símbolo, então desenvolvemos uma marca que pudesse conter diversas apresentações e que mantivesse a identidade forte. logo abaixo vemos os elementos da marca de forma separada. tipologia, grafismo de apoio visual e os desenhos dos personagens. em seguida, formas de apresentação da marca.
o cartão de visita e o site também fizeram parte do trabalho reforçando e completando a identidade visual.
então agora você já sabe: para animar a sua festa, conte com o Rio Samba Show ;) abraço a todos, t.
uma característica interessante é que o carnaval é marcado pela exuberância e extravagância de seus elementos visuais (ex.: cores, confetes, serpentina, fantasias, plumas e paetês). a princípio foi um problema representar tanta coisa em um único símbolo, então desenvolvemos uma marca que pudesse conter diversas apresentações e que mantivesse a identidade forte. logo abaixo vemos os elementos da marca de forma separada. tipologia, grafismo de apoio visual e os desenhos dos personagens. em seguida, formas de apresentação da marca.
o cartão de visita e o site também fizeram parte do trabalho reforçando e completando a identidade visual.
então agora você já sabe: para animar a sua festa, conte com o Rio Samba Show ;) abraço a todos, t.
06 outubro 2011
Here’s to the crazy ones.
The misfits.
The rebels.
The troublemakers.
The round pegs in the square holes.
The ones who see things differently.
They’re not fond of rules.
And they have no respect for the status quo.
You can praise them, disagree with them, quote them,
disbelieve them, glorify or vilify them.
About the only thing you can’t do is ignore them.
Because they change things.
They invent. They imagine. They heal.
They explore. They create. They inspire.
They push the human race forward.
Maybe they have to be crazy.
How else can you stare at an empty canvas and see a work of art? Or sit in silence and hear a song that’s never been written? Or gaze at a red planet and see a laboratory on wheels?
We make tools for these kinds of people.
While some see them as the crazy ones, we see genius.
Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones who do.
* * *
"Think Different" - Apple Manifesto, 2001
The rebels.
The troublemakers.
The round pegs in the square holes.
The ones who see things differently.
They’re not fond of rules.
And they have no respect for the status quo.
You can praise them, disagree with them, quote them,
disbelieve them, glorify or vilify them.
About the only thing you can’t do is ignore them.
Because they change things.
They invent. They imagine. They heal.
They explore. They create. They inspire.
They push the human race forward.
Maybe they have to be crazy.
How else can you stare at an empty canvas and see a work of art? Or sit in silence and hear a song that’s never been written? Or gaze at a red planet and see a laboratory on wheels?
We make tools for these kinds of people.
While some see them as the crazy ones, we see genius.
Because the people who are crazy enough to think they can change the world, are the ones who do.
* * *
"Think Different" - Apple Manifesto, 2001
18 agosto 2011
Radar Transportes
da mente de dois jovens empreendedores da construção civil do Rio de Janeiro, a Radar surgiu para ser uma empresa de transportes de entulho de postura inovadora e profissional, diferente do amadorismo que domina o mercado. para fortalecer essa postura investiram numa comunicação moderna, marcante e ao mesmo tempo simples para atender a públicos diferentes.
visitem o site.
visitem o site.
30 julho 2011
11 julho 2011
novo header
mesmo com o desenho inacabado, coloquei o novo header. ouvi num domingo desses que desenho "no final das contas nunca acaba. a gente sempre acha que pode ser diferente". então, conforme for "ficando diferente" eu atualizo. abs
05 julho 2011
faceprofile
15 junho 2011
10 junho 2011
campanha CREA MG
alguns jobs
alguns trabalhos desenvolvidos nos últimos 6 meses em agências cariocas pelas quais passei:
flyer e identidade visual para edição 2011 da festa Sunset
ilustração de personagens para linha infantil de canetas hidrográficas
flyer para Bernardinho Volley Camp. desenvolvemos também site, banner, etc
flyer e identidade visual para edição 2011 da festa Sunset
ilustração de personagens para linha infantil de canetas hidrográficas
flyer para Bernardinho Volley Camp. desenvolvemos também site, banner, etc
pequena atualização
que meu ritmo de trabalho é intenso não é novidade. as vezes me sinto até culpado por sentir sono, já que afinal, "absurdo perder tempo dormindo". também vejo outros brilhantes profissionais desenvolvendo trabalhos tão bacanas e fico pensando como eles arrumam tempo? será que descansam, sentem fome? claro que sim.
estou dizendo isso porque muita coisa eu não publico no blog por N razões e isso é um pouco frustrante. mas a vida segue e vou mudando minha postura com relação ao trabalho. hoje me sinto muito seguro e vejo quem eu era nos novos designers de 20 e poucos anos com suas inseguranças. enfim, é só um desabafo. abs, t.
estou dizendo isso porque muita coisa eu não publico no blog por N razões e isso é um pouco frustrante. mas a vida segue e vou mudando minha postura com relação ao trabalho. hoje me sinto muito seguro e vejo quem eu era nos novos designers de 20 e poucos anos com suas inseguranças. enfim, é só um desabafo. abs, t.
17 maio 2011
“Fuck you, pay me!” (Por gentileza, queira efetuar o depósito)
é fato notório que as áreas de comunicação (nesse caso em particular a comunicação visual) está uma bagunça. foram anos de elitismo seguido de um boom na popularização que não deu tempo para exercitar as boas práticas de relação comercial. é incontável o número de "profissionais" que simplesmente não sabem o que estão fazendo.
na mão contrária temos pessoas como o Montalvo Machado, ferrenho defensor dos direitos (e deveres) dos ilustradores. nem sempre concordo 100% com o Montalvo mas admiro e me espelho em suas convicções. recentemente ele publicou essa palestra no seu blog. segue o texto estraído do blog do Montalvo:
"A apresentação de Mike Monteiro da Mule Design e seu advogado Keith Levine me impressionou, e quem me conhece sabe que isto é óbvio, pela pegada deles na defesa feroz do que é seu por direito: propriedade intelectual, pagamento justo, no prazo, negociação honesta e valorização do profissional de criação visual.
Foi por acreditar nesta filosofia que eu me determinei a legendar este video em português, e gostaria que ele fosse visto por profissionais e estudantes de design, ilustração, fotografia, cinema, jornalismo, etc, e até mesmo os clientes, para que todos saibam onde ficam os limites de uma relação comercial."
fica a dica a todos os designers, empresários e todos aqueles que levam seu trabalho a sério: fuck you, pay me.
na mão contrária temos pessoas como o Montalvo Machado, ferrenho defensor dos direitos (e deveres) dos ilustradores. nem sempre concordo 100% com o Montalvo mas admiro e me espelho em suas convicções. recentemente ele publicou essa palestra no seu blog. segue o texto estraído do blog do Montalvo:
"A apresentação de Mike Monteiro da Mule Design e seu advogado Keith Levine me impressionou, e quem me conhece sabe que isto é óbvio, pela pegada deles na defesa feroz do que é seu por direito: propriedade intelectual, pagamento justo, no prazo, negociação honesta e valorização do profissional de criação visual.
Foi por acreditar nesta filosofia que eu me determinei a legendar este video em português, e gostaria que ele fosse visto por profissionais e estudantes de design, ilustração, fotografia, cinema, jornalismo, etc, e até mesmo os clientes, para que todos saibam onde ficam os limites de uma relação comercial."
fica a dica a todos os designers, empresários e todos aqueles que levam seu trabalho a sério: fuck you, pay me.
17 abril 2011
brazilian tokens
aqui o objetivo é apresentar a coleção de moedas, vales e fichas brasileiras. as referências visuais do cliente são bem antigas, estilo 60's e modernismo. "nada futurista" dizia o briefing. a boa e velha helvética resolveu a tipologia, o tom de ouro das moedas e um tecido verde criaram a atmosfera brasil.
postcard
site
veja o site
abs, t.
postcard
site
veja o site
abs, t.
22 março 2011
marca Punch Underground
fugindo um pouco do desenho tradicionalmente sóbrio de marca, a do selo de música eletrônica Punch Underground busca um estilo mais livre, despojado e com atitude. a inspiração para o desenho vem de posteres de música e shows dos anos 70.
página deles no facebook
20 março 2011
vinhetas UniverCinema
para aula de After Effects criei a identidade visual e as vinhetas de um programa fictício chamado UniverCinema, cuja proposta seria de apresentar curtas universitários. o video abaixo está editado para apresentar apenas as vinhetas. a edição integral mostra quatro videos criados pela turma na disciplina de video. espero que curtam. abs
19 março 2011
visão periférica. teste a sua.
esse vídeo é muito engraçado e aparentemente não tem nada a ver com design.
porque o moleque não viu o vidro? repare como a "diagramação" dos objetos confunde. pensar nisso é design thinking. é você olhar para uma saída e se perguntar "por que estou colocando um vaso enorme de planta bloqueando-a e liberando passagem para uma porta de vidro não sinalizada?" certamente naquele caso não havia um especialista na área, mas podemos entender como uma diagramação, distribuição de informação e fluxo.
a atitude proposta pelo desing thinking deveria ser a atitude cotidiana diante de um projeto. entendo que as vezes não é possível aplicar na prática mas isso pode e deve ser decidido em razão do job (custo/benefício, seja lá o que for) de forma consciente, nunca se deixando levar.
porque o moleque não viu o vidro? repare como a "diagramação" dos objetos confunde. pensar nisso é design thinking. é você olhar para uma saída e se perguntar "por que estou colocando um vaso enorme de planta bloqueando-a e liberando passagem para uma porta de vidro não sinalizada?" certamente naquele caso não havia um especialista na área, mas podemos entender como uma diagramação, distribuição de informação e fluxo.
a atitude proposta pelo desing thinking deveria ser a atitude cotidiana diante de um projeto. entendo que as vezes não é possível aplicar na prática mas isso pode e deve ser decidido em razão do job (custo/benefício, seja lá o que for) de forma consciente, nunca se deixando levar.
17 março 2011
marca Rio 2016
uma marca é bem projetada quando é mais que um desenho: é um desenho com significado. quando projetada por profissionais que compreendem a força da semiótica, ela tem mais de um significado abrindo a percepção do espectador. são diversas mensagens, bem planejadas, num único emissor.
na marca Rio 2016, a Tátil conseguiu reunir muitos símbolos e valores numa "marca escultura para cidade escultura". isso é conceito, estudo da força, desenho, trabalho. na época do lançamento muitos comentários de quem tinha visto apenas as figuras humanas ou apenas o Pão de Açúcar, tentavam desqualifica-la quando é justamente esse o maior mérito: de se manter uma novidade. qual seria a graça de chegar a 2016 com uma marca já batida na cabeça das pessoas?
na marca Rio 2016, a Tátil conseguiu reunir muitos símbolos e valores numa "marca escultura para cidade escultura". isso é conceito, estudo da força, desenho, trabalho. na época do lançamento muitos comentários de quem tinha visto apenas as figuras humanas ou apenas o Pão de Açúcar, tentavam desqualifica-la quando é justamente esse o maior mérito: de se manter uma novidade. qual seria a graça de chegar a 2016 com uma marca já batida na cabeça das pessoas?
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