este projeto de desenvolvimento sustentável começou a ser desenvolvido no início de 2011 e atingiria uma grande região do estado do Maranhão abrangendo 10 municípios. precisava então de uma comunicação objetiva que representasse a diversidade e ao mesmo tempo cada uma das cidades em particular.
o primeiro passo foi o desenvolvimento da marca do projeto Planejar Para Transformar (cujo nome oficial é Plano de Desenvolvimento Territorial Integrado). a pesquisa da cultura e folclore maranhense sinalizou a tradição das festas do Bumba-Meu-Boi e do forró como um caminho interessante. (noutras regiões a festa é também chamada de Boi-Bumbá).
a primeira peça produzida foi o folder de apresentação do projeto que convida a sociedade a participar, ilustrado num estilo que lembra as gravuras e pinturas típicas da região.
na segunda fase da comunicação, já com o Plano em andamento, criei o projeto gráfico do relatório que precisava funcionar de forma independente para as 10 cidades, mantendo a identidade visual. o projeto contou também com cinco ilustrações de abertura de capítulos na parte de Plano de Ação com os temas meio ambiente, infraestrutura, economia, impacto social e gestão compartilhada.
nas capas dos relatórios fica evidente a intensão da marca, pois a rotação do símbolo e as cores marcam a diferenciação das cidades. a criação da capa teve a participação imprescindível da designer Juliana Nemer.
28 junho 2012
25 junho 2012
21 maio 2012
propostas Vitrola Acústica
18 maio 2012
cartão Carioca Entretenimento
11 maio 2012
site Crica Camargo Buffet
layout do site Crica Camargo Buffet. conheça clicando aqui.
em parceria com a designer Juliana Nemer.
21 abril 2012
sobre regulamentação de designer (e devaneios relacionados)
como a maioria dos leitores designers deve saber, saiu
recentemente o primeiro passo para a regulamentação definitiva da profissão no
país. eu trabalho desde 1997. passei por estágios, empregos "nada a
ver", patrões escrotos e salário mínimo. se fosse há 10 ou 15 anos atrás
eu louvaria essa conquista, mas a esta altura do campeonato, me pergunto o que diabos
há pra comemorar.
estamos finalmente diante de um mundo integrado, a aurora do futuro, onde
qualquer pessoa tem acesso a informação e dispositivos para crescer
(pessoalmente e profissionalmente). e estranhamente, ao mesmo tempo que as
pessoas comemoram essas conquistas, também parece haver um medo do
"outro" tomar seu lugar, seu emprego. mas isso é tão século XX,
não?
os anos 90 foram um marco do enfraquecimento dos sindicatos. este início do século XXI estimula a qualidade de vida, home-office, o empreendedorismo, o ganhar dinheiro sendo feliz com seu trabalho,
a criação de objetivos profissionais claros. há centenas de livros, sites,
twitters de auto-ajuda empresarial falando sobre a conquista de trabalhar com o
que gosta e principalmente ganhar dinheiro com o que gosta. as vezes até ficar
milionário com isso. não que todos tenham que virar empresários, até porque não
é o perfil de todo mundo, mas precisa de sindicato pra mostrar a direção? e ele
fará isso?
teremos número de registro a exemplo de outras associações de classe. o
designer vai assinar um projeto. isso quer dizer que ele será responsável por
um projeto dando ele certo ou não. espero que venha acompanhado de
um gordo aumento salarial porque muitos designers profissionais já fizeram
"o que o cliente (ou patrão) queria e ponto final". queria entender como vai ficar essa relação porque assinar embaixo o que os outros mandam precisa de algum incentivo.
base salarial? sério? isso vai acontecer?
ainda que funcione tudo 100%, o que não compreendo é porque então já não mudou? designers ainda precisam de um sindicato dando a mão? um jovem estudante, um recém-formado, talvez. quando eu era estudante fui associado ADG. pagava uma taxa mensal e recebia entre outras coisas a revista. eu cresci muito vendo e reconhecendo o trabalho de 'grandes' profissionais, mas ninguém me obrigou a isso. eu fui porque sabia que precisava. queria aprender mais.
ainda que funcione tudo 100%, o que não compreendo é porque então já não mudou? designers ainda precisam de um sindicato dando a mão? um jovem estudante, um recém-formado, talvez. quando eu era estudante fui associado ADG. pagava uma taxa mensal e recebia entre outras coisas a revista. eu cresci muito vendo e reconhecendo o trabalho de 'grandes' profissionais, mas ninguém me obrigou a isso. eu fui porque sabia que precisava. queria aprender mais.
toda hora tem um designer fazendo piada com seus clientes ou
empregadores. precisamos de um sindicato pra explicar o que pode e o que não
pode? vejo anúncios exigindo muito e pagando pouco. vai quem quer (ou precisa).
quando falam em 'prostituição do mercado' lembre-se que mesmo entre as
putas têm as que cobram R$ 20 e as que pedem R$ 3.000 e depois viram
filme. a 'prostituição' (no sentido negativo da palavra) é o profissional quem
faz quando define seu próprio valor. e isso, na pior hipótese se aprende na
prática, como tudo no trabalho de qualquer pessoa.
quando eu estava na faculdade dizer que não ligava pra
diploma era assustador. hoje é mais que sabido que faculdade, papelzinho,
comprovante não prova nada. o que prova é seu trabalho, a qualidade dele, o
comprometimento, o quanto se estuda aquilo. não posso ser a favor de um movimento que colocaria
profissionais ruins na mesma média que os excelentes, portanto, na contramão da história.
parênteses
outro dia, antes de concluir esse texto, fui tomar uma
cerveja e jogar sinuca. enquanto errava uma tacada e outra, percebi que até
mesmo num jogo tão banal quanto a sinuca tem os que levam tão a sério a
ponto de se profissionalizar. o interessante desse raciocício é que não importa
o que se faça: quem se profissionaliza é o indivíduo que deseja ser
profissional.
fim do parênteses
é evidente que existe uma cultura do menor esforço, e veja, não estou citando classes sociais, é cultural e atinge a
todos. quantos colegas tínhamos na escola que liam somente os livros que a
escola obrigava a ler?
agora um motivo claramente #classemediasofre: teremos mais
um imposto. seremos todos taxados a pagar um auxílio do qual muitos não sentem
falta... porque... não faz falta! eu gostaria de saber dos amigos jornalistas e
publicitários em que circunstâncias foram assistidos por seus sindicatos. o
jornalismo inclusive já não exige nem diploma. publicitários então... há os que
preferem criar tumblrs e rir da própria desgraça ao invés de tomar uma atitude
real. o que esperamos? que fiscais apareçam de capa vermelha para nos salvar da
tirania dos patrões malvados?
escorregar a discussão para "designers x micreiros"
é outra coisa datada, atualmente sem sentido. primeiro que todos nós nascemos
micreiros, é a ordem natural do jovem que descobre a profissão (tal qual o sinuqueiro). o tal incentivo
ao empreendedorismo atinge todas as pessoas economicamente ativas lançando oportunidades
no mercado a todo instante. é preciso estar ligado, bem preparado e disposto
para agarrar. segundo que há mercado para tudo e para todos. democracia é
assim: tanto deus quanto o diabo tem direito a falar no púlpito. cada um
encontra sua tribo, seu nicho, seu espaço. digamos que sejam proibidos os
'sobrinhos' que fazem aqueles flyers horríveis de festas duvidosas. isto é
certo? nem todo mundo pode ou quer comprar na Macy's. para alguns C&A está
ótimo e isso deve ser respeitado em vários ângulos.
então veja que não faz sentido distribuir título de designer
a recém formados (sorry, galerinha da facul) porque profissional mesmo só é
quem quer. e o melhor recurso pra isso é o bom e velho Semancol.
ademais, parabéns ao Bruno Porto e demais envolvidos nesse trabalho. embora eu seja contra a regulamentação, desde que me entendo por
designer acompanho o esforço do Bruno e outros nesse sentido. só acho que chegou tarde
demais e fora do contexto para o futuro.
outras manifestações contra regulamentação: http://designices.com/design-nao-tem-regulamentacao-ainda-bem/ e http://reservademercadonao.com/
quem quiser comentar, saiba que é bem vindo.
abs, t.
quem quiser comentar, saiba que é bem vindo.
abs, t.
28 março 2012
040 Store
a nova 040 Store é uma loja multimarcas com personalidade. o nome é uma referência à estrada BR-040 e o visual é inspirado em postos de beira de estrada vintage e anúncios de 50's e 60's. essas também foram as referências para a ilustração que está sendo 'a cara' da divulgação da loja na campanha de lançamento.
e os elevadores adesivados do Shopping Estação Itaipava são o que causa a sensação mais interessante porque eu vejo os anônimos curtindo o trabalho e isso é muito legal.
agradeço ao Fabiano pela incrível oportunidade. e quem estiver de rolezinho por Itaipava/RJ não deixe de visitar a 040 Store, ou se estiver passeando pela web, conheça e curta o facebook da marca.
abs, t.
algumas etapas do processo: um 'rascunho' em linhas, só pra ter a idéia, e a colorização.
e os elevadores adesivados do Shopping Estação Itaipava são o que causa a sensação mais interessante porque eu vejo os anônimos curtindo o trabalho e isso é muito legal.
agradeço ao Fabiano pela incrível oportunidade. e quem estiver de rolezinho por Itaipava/RJ não deixe de visitar a 040 Store, ou se estiver passeando pela web, conheça e curta o facebook da marca.
abs, t.
16 fevereiro 2012
curta documentário O Processo Criativo
estou num momento em que tenho pensado muito sobre o processo de criação pois estou escrevendo um post sobre isso. hoje eu vi esse excelente documentário com esse tema.
são visões muito interessantes sobre o que é o processo criativo, as relações entre arte, design e publicidade. vale a pena todo profissional de criação investir 20 minutos assistindo.
são visões muito interessantes sobre o que é o processo criativo, as relações entre arte, design e publicidade. vale a pena todo profissional de criação investir 20 minutos assistindo.
12 fevereiro 2012
Steve Jobs fala de Paul Rand
eu ainda não tive chance de ler a biografia do Steve Jobs mas sei que o trecho sobre a contratação do Paul Rand para desenhar a marca da NeXT vem chamando a atenção pela forte posição que o designer se coloca diante do seu cliente. Jobs conta essa história nessa entrevista e também fala o que pensa sobre o designer.
o debate sobre a relação entre arte e design esteve muito presente na minha vida acadêmica, não apenas por eu estar na faculdade, mas também por ser um momento em que o setor de criação recebia cada vez mais e mais jovens profissionais. foi o boom do design no final dos anos 90 até meados dos anos 00.
eu sempre me coloquei como um "artista", mas um artista que trabalha sob encomenda. embora o trabalho de design seja de criação ele não é livre. design (ou comunicação visual em geral) não é de livre expressão.
voltando ao video, Jobs comenta muito bem sobre essa relação: "Paul era um interessante intermédio entre o artista puro e alguém que é muito astuto em resolver problemas de negócios. (...) o casamento dessas duas qualidades é muito prática e única."
então fica a dica para os amigos que (eu sei) estão sentindo falta de alguma criatividade nos seus trabalhos cotidianos: busquem e mantenham qualidades de artista (percepção apurada do meio, sensibilidade, espírito de inquietude e inconformismo) para comunicar com inteligência e equilibrem com a racionalidade e objetividade do mundo business.
o debate sobre a relação entre arte e design esteve muito presente na minha vida acadêmica, não apenas por eu estar na faculdade, mas também por ser um momento em que o setor de criação recebia cada vez mais e mais jovens profissionais. foi o boom do design no final dos anos 90 até meados dos anos 00.
eu sempre me coloquei como um "artista", mas um artista que trabalha sob encomenda. embora o trabalho de design seja de criação ele não é livre. design (ou comunicação visual em geral) não é de livre expressão.
voltando ao video, Jobs comenta muito bem sobre essa relação: "Paul era um interessante intermédio entre o artista puro e alguém que é muito astuto em resolver problemas de negócios. (...) o casamento dessas duas qualidades é muito prática e única."
então fica a dica para os amigos que (eu sei) estão sentindo falta de alguma criatividade nos seus trabalhos cotidianos: busquem e mantenham qualidades de artista (percepção apurada do meio, sensibilidade, espírito de inquietude e inconformismo) para comunicar com inteligência e equilibrem com a racionalidade e objetividade do mundo business.
02 fevereiro 2012
Sorriso Prime Verão
em bom carioquês: mais um eventinho irado do verão carioca. para os amantes do pagode, o grupo Sorriso Maroto repete o sucesso da sua festa Prime na versão Verão, cuja proposta não poderia ser outra senão passar a alegria e animação do verão de um jeito mais prime.
a partir da identidade visual os parceiros da Alphazero desenvolveram o site.
03 janeiro 2012
samba que a gente gosta
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