08 novembro 2010

interdisciplinary team

"A creative organization is constantly on the lookout for people with capacity and – just as important – the disposition for collaboration across disciplines. In the end, this ability is what distinguishes the merely multidisciplinary team from a truly interdisciplinary one. In a multidiscipliary team each individual becomes an advocate for his or her own technical specialty and the project becomes a protracted negotiation among them, likely resulting in a gray compromise. In a interdisciplinary team there is collective ownership of ideas and everybody takes responsability for them. "

Change by design: Tim Brown with Barry Katz

09 outubro 2010

cartaz Sociedade e Meio Ambiente

curso Sociedade&MeioAmb

proposta de layout para cartaz de divulgação de curso do PAC/Prefeitura do Rio de Janeiro, 2010.

02 outubro 2010

edição de videos

um salve aos leitores do blog.
estou numa época apressada e de muitos trabalhos. é chato não ser possível mostrar agora mas há outra coisa que queria expor. estou muito empenhado na pós de vídeo, animação e 3D. estamos no bloco de edição e tenho feito alguns exercícios. dois deles você vê a seguir. ambos foram feitos no adobe premiere cs3. o primeiro é um "trailer" de Homem de Ferro 2. muita ação e cortes rápidos. no outro a proposta era montar um trailer de Avatar como se o filme fosse um romance.



é isso. abraço a todos e obrigado.

14 agosto 2010

estampa para ecobags rio4fun

olá leitores do blog. antes de falar do trabalho, valeu pelas visitas.
as ilustrações são estampas para a rio4fun que desejava presentear seus clientes com ecobags personalizadas. um trabalho que deixou muito feliz com o resultado. espero que gostem. abraços.

rio4fun

amanhecendo rio4fun

pelada na favela rio4fun

link curto http://bit.ly/8YAs2v

16 junho 2010

o fim do papel e o novo design editorial

com o boom da Internet e das mídias digitais vi surgir n profetas do apocalipse decretando o fim de livros, revistas e jornais. passados alguns anos o "marketing verde" trouxe o argumento falacioso de que o papel era antiecológico blablabla e convenceu muita gente. eu até então fui cético quanto a essas previsões porque eu penso em como um homo sapiens se relaciona com o objeto suporte de informação no seu dia a dia e, convenhamos, ler no monitor é possível mas nem sempre confortável, sem contar que livros, revistas ou jornais podem ser levados a qualquer lugar e um laptop até então não me convencia de sua praticidade nesse sentido. a experiência de ler uma revista por exemplo é pessoal, material e com suas particularidades. é fato que o suporte da informação deixará de ser analógico para ser digital mas na prática ainda sentia falta do objeto que fosse tão fácil de usar quanto uma revista. sentia.

veio o Kindle, primeiro leitor de livros digitais, e veio o iPad, a maquininha revolucionária da Apple que todo mundo adorou odiar. independente de prós e contras é inegável a mudança de comportamento sobre a web e o consumo de informação que o iPad trouxe. um objeto leve, móvel e de uso tão intuitivo quanto uma revista. não tenho mais nenhuma dúvida de que em alguns anos todo mundo vai ter um iPad (original ou genérico) para acessar a web, ver tv ou ler revistas e jornais. o ponto é: o formato revista virtual. a Internet é uma nova mídia que não substitui as anteriores. o usuário do mundo real deseja uma experiência real: tocar a informação, pegar o jornal, a revista. o video a seguir é um experiência conceitual que ilustra o que serão os leitores digitais num futuro próximo.



o que muda na diagramação e projetos gráficos?
os "mundos" virtual e real vão se completando tornando a navegação na web tão natural e intuitiva quando folhear uma revista, mudando os paradigmas sobre projetos gráficos editoriais. agora uma "revista virtual" não se parecerá com um portal na Internet. ela continuará sendo uma revista, só que dinâmica. a arte da diagramação, as "viúvas", a massa de texto, infográficos, etc, estarão lá. o que mudará será o acréscimo da quarta dimensão. o que está morrendo, afinal, é o "visual estático" num universo onde tudo é movimento. estamos então diante de um novo modelo de trabalho para designers que não é exatamente gráfico e nem web.
enquanto eu especulava como seria o trabalho deste "novo designer" a Adobe anunciou que em breve vai lançar o Adobe Digital Publishing, software produzido em parceria com a revista Wired.



o Digital Publishing, que pode-se dizer é a evolução natural do InDesign, vai mudar a forma de diagramar para meio digital e me deixou muito empolgado com as novas possibilidades no design editorial. não vejo a hora de experimentar o novo software. para finalizar, dou o braço a torcer: eu acredito no fim do papel.

31 maio 2010

o que falta na logo da Copa 2014


o vazamento pelo portal iG da suposta marca da Copa 2014 no Brasil movimentou hoje as comunidades de criativos de design e publicidade. a marca é criação do escritório francês Richard A. Buchel e será apresentada oficialmente dia 8 de julho.

confesso que minha primeira impressão não foi de profissional. ao contrário, foi de brasileiro. aquele velho trauma: "mas porque não contratar um escritório brasileiro?" tudo bem que a Fifa é dona do evento mas uma consideração aos designers conterrâneos seria bem-vinda.

olhando de novo..
esta versão, obtida através do escritório de patentes, perde um tanto do impacto por estar sem cores e isolada do contexto de uma identidade visual. a marca é o desenho da taça formada por silhuetas que lembram mãos e me remetem também a uma planta chamada "costela de adão". "2014" está integrado a "taça" e o nome "Brazil" está na base. os traços são sinuosos e até possuem algum movimento mas que não empolgam. mesmo feita com muitas curvas, o desenho final é de uma taça... parada! onde está a empolgação do povo brasileiro fanático por futebol? a vibração do gol?

sabe o que eu acho que tem de errado com essa marca? é uma marca globalizada feita para um evento global e por isso falta brasilidade, falta a ginga.

vou especular um pouco: pode ser que o designer francês tenha visto imagens das vitórias da seleção brasileira e da relação que o povo tem com a taça. talvez as mãos representem isso: a taça que é de todo um povo. no entando essa interpretação leva a outros simbolismos como o que Milton Trajano registrou em sua charge.

um problema em marcas "globais" é a interpretação de cada cultura. "passar a mão" ou "meter a mão" são expressões com interpretação negativa na língua brasileira. repetindo: faltou ginga.

aguardarei ansiosamente pelo dia 8 de julho quando será apresentada a versão oficial da marca. e então torcer. torcer pelo Brasil.

[PS] o portal globo.com publicou a versão em cores, que não mudou nada da minha impressão inicial. uma pena.

26 maio 2010

#favorited skank - noites de um verão qualquer

estou abrindo um espaço no blog para publicar alguns vídeos de animação ou com design interessante. sem dúvida a melhor produção de clip nacional recente: skank - noites de um verão qualquer. animação stop motion + moleskines + muita paciência = trabalho de primeira. acho que desde o clip made in japan do patofu (ad studio, 1999) não via um clip tão marcante na qualidade da produção de linguagem moderna e empolgante.

SKANK - NOITES DE UM VERÃO QUALQUER - MUSIC VIDEO from CONRADO ALMADA on Vimeo.



e tem o video dos bastidores mostrando a melhor parte de um job: a produção.

MAKING OF - SKANK "NOITES DE UM VERÃO QUALQUER" from CONRADO ALMADA on Vimeo.

17 maio 2010

ilustrando para o PAC

ilustração higiene

complementando as melhorias técnicas nas comunidades cariocas, o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – investe também em trabalhos sociais para instruir as pessoas a agir de modo a melhorar o convívio social. este panfleto é voltado para moradores de baixa renda e de pouca instrução e ensina a usar corretamente o sistema de esgoto de suas residências. a ilustração ajuda a passar a mensagem de forma mais didática.

15 maio 2010

arte e diagramação Diálogo Urbano

arte gráfica e diagramação de algumas páginas da revista Diálogo Urbano, que mostra pessoas e projetos sociais em comunidades cariocas. a edição completa você pode ler na página do Issuu da revista.

graffiti na Diálogo Urbano

basquete na Diálogo Urbano

skate na Diálogo Urbano

30 março 2010

cartão pessoal douglas rios

cartão pessoal douglas rios

cores fortes e contrastes foram a base para criação do cartão pessoal do engenheiro florestal douglas rios. as linhas tênues refletem a delicadeza do meio ambiente reforçando a idéia de que há muitos fatores envolvidos na preservação ecológica.

22 março 2010

somos todos micreiros

participei do edted – encontro de design e tecnologia digital. o evento é voltado para o webdesign mas as dicas e questões levantadas podem facilmente ser aplicadas em qualquer ramo da profissão, afinal o webdesign é uma área de atuação do design, certo? na prática, nem tanto.

o que eu sinto (e sinto desde a faculdade) é que há uma enorme dificuldade dos profissionais encararem seu ofício de forma efetivamente profissional e isso acontece em parte porque somos todos micreiros. este termo, que costumava ser usado pejorativamente para se referir aquele jovem que sabia muito de coreldraw e nada de gestalt, aos poucos foi substituido por "sobrinho". ninguém mais fala "micreiro". eu digo que somos micreiros porque eu já fui um. assim como muitos da minha geração, tivemos os primeiros contatos com o design via computador antes de qualquer estudo da forma. mas isso já tem mais de 10 anos! então porque continuamos precisando de palestras para dizer o que deveríamos ter aprendido na faculdade?

exemplo:
a palestra de acessibilidade de Horacio Soares (slides em http://migre.me/q0Cy) apresentava a dificuldade de pessoas com limitações físicas para acessar o conteúdo de um site e acabava por estender o assunto para fora do mundo virtual jogando a questão no dia-a-dia com exemplos como código de barras sendo lido por velhinhas ou flash que não roda em celular. o que segundo Horácio (e eu concordo com ele) a fonte desse problema são os designers que não pensam no que estão fazendo e simplesmente copiam modismos e "modo de fazer". um raciocínio parecido foi exposto pelo Luli Radfahrer (entrevista) ao dizer que o "o webdesigner continua trabalhando como em 1996".

o ponto onde quero chegar é o seguinte: acessibilidade deveria ser intrínseca ao design! anos depois do boom da internet e depois que micreiros se tornaram (web)designers, nosso trabalho vem sendo confundido com "tornar mais bonito" quando deveria significar "projeto". hoje é tudo misturado – a tal multidisciplina – o que é natural e eu concordo, pois amplia nosso campo de atuação, afinal é impossível um webdesigner projetar um site sem conhecer o mínimo de programação, assim como um designer gráfico em relação a produção gráfica. um ótimo exemplo colocado foi o do recém lançado portal Brasil que não considera que grande parte dos internautas brasileiros acessam a web via internet discada.

vejo isso como um gravíssimo problema que vem tomando proporções perigosas nos últimos tempos: é o marketeiro, o publicitário, designer, o comunicador, que não conhece seu público e nem pensa nele. Washington Olivetto dizia que o bom publicitário tem que andar de ônibus. com certeza, precisa andar de ônibus, ir a feira, andar de bicicleta, dar uma olhada na micareta, no baile funk, na rave, ir ao cinema, etc e precisa planejar, refletir, pensar em como o público vai se relacionar com seu trabalho. isso é psicologia da percepção e não se trata apenas de deixar mais bonito. estética é consequencia.

se você é designer, minha sugestão é: pare e pense antes de produzir. não há nada de errado em se deslumbrar com a tecnologia, mas empurrar isso a um público que não está interessado ou até mesmo despreparado é dar um tiro no pé. (pensou em second life? 0/ )

chega de pedras. vamos aos elogios.
eventos assim são sempre uma ótima oportunidade de encontrar amigos e principalmente dar uma refrescada nas idéias nos obrigando a rever conceitos e duvidar de certezas. gostei muito das palestras do já citado Horacio Soares (@horaciosoares), da Martha Gabriel (@marthagabriel) que falou sobre cores e do Luli (@radfahrer).
além de simpática, nota-se que a Martha tem muito conteúdo e sua forma eloquente de falar me deixou "ligadão". os exemplos de aplicação 3D impressionaram. (entrevista com ela)
e você, é um micreiro ou um designer? deixe sua opinião para continuarmos refrescando idéias. abs.

13 janeiro 2010

light draw em animação e multimídia

conceito, roteiro de animação, design e ilustrações para uma apresentação multimídia. os assuntos explorados são tecnologia de comunicações, conectividade. desenhos no illustrator e efeitos no photoshop. coordenação e desenvolvimento em flash: LV Design.

light draw - multimídia

light draw - multimídia

light draw - multimídia

light draw - multimídia

07 janeiro 2010

briefing da primeira missa - clientes x designers


antes de tudo, feliz ano novo! (ainda dá tempo de desejar).
vou abrir este ano no blog comentando esta carta que vi no blog piores briefings do mundo, que por sinal pegou do ideafixa, que retrata a comunicação entre o cliente sr. Joaquim L. de Barros Cabral, catedrático da Academia Imperial de Belas Artes e o artista João Maximiano Mafra, professor e secretário da Academia que deveria repassar as observações ao aluno Victor. de cara fiquei fascinado, primeiro porque adoro história do brasil; segundo, porque com ela podemos ver que a relação artista x cliente não mudou nada ao longo dos séculos e é como se eu estive lendo um e-mail com os comentários sobre o layout. igualzinho! acho interessante as lições que podemos tirar daí.
segue a carta:


muitas e muitas vezes a gente ouve o pessoal de agência soltando aqueles velhos clichês "cliente não sabe o que quer", "cliente estragou o layout" etc etc. o que me assusta as vezes é que o que começa como brincadeira pode virar preconceito e intolerância, principalmente entre os jovens que ainda não pegaram o espírito da coisa. o cliente é o dono do trabalho. nossa missão é concretizar o que está nos sonhos daquele cara que entende muito daquilo que vende, mas nada sobre os conceitos visuais. isso é perfeitamente normal, cabe a nós, compreendermos isso com tranquilidade e seguir em frente da melhor maneira possível e com todo respeito.
artistas, e esse pessoal de comunicação visual, tem aquela fama de incompreendido e tal (me incluo nesse esquema). mas profissionalismo começa aí: respeitando a vontade do cliente, que sempre tem razão, buscando dar o melhor de si mesmo nas situações mais escabrosas. portanto jovens designers, nada de descontar no job a frustração porque o cliente estragou o seu layout, que pra começo de conversa não é seu. é de quem pagou por ele.
c'est la vie, vamos em frente. um bom ano novo para todos. de muito trabalho e sucesso.